domingo, 27 de abril de 2008





sexta-feira, 25 de abril de 2008

Notícias da Holanda!!! Nieuws uit Nederland!!!

Michiel (grupo financeiro): Estamos fazendo muita coisa pra colectar o dinheiro; escrevemos pra alguns ong's pra nos dar uma ajuda financeiramente, mas eles não nos dão muito dinheiro ainda... Parece ser difícil, mesmo que 'só' é € 15.000,-. Mas estamos no rumo justo.

Michiel (financiën): We zijn hard bezig met geld inzamelen; verschillende fondsen hebben we aangeschreven, maar veel geld krijgen we van de instanties niet los. Het blijkt niet gemakkelijk te zijn, al is het ‘maar’ € 15.000,-. Toch zijn we op de goede weg.


Marco (programação): Com nosso programma queremos lhes mostrar Holanda e principalmente Haarlem. Ao lado disso queremos dar uma visão na Holanda, como o banco de alimento e como a enfermagem aqui é organizado. E sobretudo queremos lhes dar gezelligheid Holandês (não tem tradução ;-).

Marco (programma): Met ons programma willen we je jullie Nederland en vooral Haarlem laten zien. Daarnaast willen we jullie ook inzicht geven in Nederland, zoals de voedselbank en hoe wij de zorg regelen. En boven alles oer-Hollandse gezelligheid.


Paulien (hospedagem): Estamos buscando famílias que querem te hospedar pra que vocês podem experimentar a vida realista de uma família holandesa. Provavelmente em grupinhos de 2 ou 3.

Paulien (huisvesting): We zijn bezig om gastgezinnen te zoeken om jullie op te vangen zodat jullie kunnen meedraaien in een Nederlands gezin. Waarschijnlijk in 2- of 3-tallen.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

A imagem do brasileiro no exterior


No Brasil, as diferenças sociais, geográficas, climáticas, fonéticas, caracterizam a nossa gente. Num país continente vivem ricos e pobres. Diferenciamos-nos pelo que temos e não pelo que somos. É no exterior, ao sermos comparados com outros povos, que afloram nossas virtudes, defeitos, valores, vícios.

Nova York, por exemplo, é uma cidade de cantões e áreas de estrangeiros, bem definidas. Entre gregos, alemães, italianos, irlandeses, coreanos, brasileiros se estabeleceram e passaram ao status de comunidade. Mas, nessa babel o que somos? Como nos analisam? Que imagem passamos? O que nos diferencia dos demais povos?

Durante meio século, graças à nossa música popular e ao futebol, passamos ao mundo a imagem de povo alegre, brincalhão, de vibrante musicalidade, sensual. Povo de paz e amor. Cordial. Nos tempos negros da ditadura militar, do ame-o ou deixe-o, o brasileiro recebia aplausos e por todos os lugares era sempre bem-vindo. Notícias policiais envolvendo brasileiros no exterior, uma raridade, um espanto, uma grande exceção. Não mais.

Há uma crescente onda negativa em cima da imagem do brasileiro. As más notícias se avolumam na Europa, nos Estados Unidos, no Japão. E não adianta culparmos a “laranja podre” que estraga o laranjal ou a safra. Quando uma imagem é montada, produzida, fabricada, de brincadeira ou não, com maldade ou não, é difícil fugir dela. E se colar, fica para sempre. Nem todo mexicano é pachorrento, sonolento, mas aquela imagem do Pancho de sombreiro, fazendo a sesta, ficou para sempre no imaginário popular. Culpa do cinema norte-americano? Talvez. Conheci centenas de colombianos que nunca tocaram num papelote de cocaína, que são visceralmente contra o tráfico de drogas, mas o colombiano de Queens, Long Island e de outras áreas da grande Nova York é visto como um possível traficante. Aviões e passageiros que chegam da Colômbia são minuciosamente vistoriados. Há um carimbo na imagem do colombiano.

Fechemos os olhos e imaginemos o que caracteriza o japonês: homem e mulher de pequena estatura craques em eletrônica, em chips, na arte de fabricar pequenos e bons aparelhos e instrumentos. O irlandês ficou com a fama de maior beberrão dos Estados Unidos. O italiano de mafioso. O alemão de bom mecânico. O francês de arrogante.

Gostemos ou não, choremos ou não, mas na Espanha e em Portugal a imagem do brasileiro é a pior possível (exceção é claro dos nossos craques de futebol). Vale lembrar que são dois países com arraigadas crenças e de um conservadorismo religioso milenar. Os ditadores, Franco e Salazar, deixaram heranças políticas, sociais, comportamentais que moldaram um tipo de espanhol e português atrasado, preconceituoso. Foi na Espanha e em Portugal onde a Inquisição, a queima de homens e mulheres “hereges”, mais duraram. O que mais incomoda não é o brasileiro ocupar empregos, competir com os locais, ganhar e mandar dinheiro para o Brasil. È o comportamento despojado, leve, diferente, de brasileiros e brasileiras. Há mais venezuelanas, salvadorenhas, argentinas, mexicanas, vivendo de prostituição na Espanha que brasileiras. Mas, a bola da vez é a brasileira. Ainda não é um carimbo definitivo. É uma tatuagem que pode ser removida.

O escândalo sexual do ex-governador de Nova York deu mais Ibope a essa imagem negativa. O pior, entretanto, para a imagem do brasileiro, entre as outras comunidades, foi a capixaba Andréia ter feito o papel de dedo-duro, traído a confiança de suas companheiras de trabalho, delatado clientes. Isso é ruim. A pecha, a fama de dedo-duro, de traidor, é péssima e pode se alastrar criando uma terrível imagem do brasileiro (a) não confiável, perigoso, gente de duas caras, vendilhão. No exterior não há João, José, Maria. O consenso é o de sermos identificados por nossas atividades e nossos comportamentos. Somos: The Brazilian businessman, Brazilian women, los brasileños. Nos meus anos universitários fui chamado de Brazil e chamava colegas de Argentino, Chileno, Cubano. Na super competitiva Nova York tivemos a audácia arrogante de fixar a imagem de Mister Brazil.

É a quantidade ou a qualidade da imigração brasileira que provocou essa mudança brusca e negativa na nossa imagem no exterior? Durante séculos as imigrações acontecem por causa da fome, da procura por espaço e do desemprego. A fome obrigou irlandeses a ir para os Estados Unidos. Japoneses foram para o Brasil à procura de terra. Milhares de espanhóis, portugueses, russos, alemães, italianos, encontram abrigo no nosso país. Fugiam de ditaduras e de regimes políticos em seus países. Milhares de pessoas do ex-bloco soviético buscam novas oportunidades na Europa unificada. Africanos fogem da fome e da miséria

Não é o brasileiro faminto, miserável, que está emigrando. As viagens legais ou ilegais custam caro. Brasileiras desdentadas não sobrevivem e não fazem sucesso entre prostitutas espanholas, portuguesas, inglesas, húngaras, polacas. Temos muita terra e espaço. Faltam sim, oportunidades, motivação, confiança no presente e no futuro. Há, sobretudo, muita decepção com nossos governantes, com a nossa Justiça, com as nossas instituições. Vivemos na democracia do celular, da internet, do ir e vir, mas sufocados, explorados e manipulados pela ditadura midiática a serviço de grupos e de políticos que ditam as regras. Milhares de cidades brasileiras moral, social e economicamente sucatadas. Nosso capitalismo ainda é primitivo, selvagem, canibalesco.

O Presidente que prometia mudanças, não mudou nada. A dentadura e a botina que compravam votos foram substituídas por doações e outros regalos assistencialistas. As elites criticadas são aliadas do poder central, e com muito mais força. A escória toma conta das grandes cidades, da Amazônia. Culturalmente, estamos engasgados, intoxicados. O contato globalizado com outras realidades, outros mundos, faz jovens, profissionais liberais e trabalhadores braçais desejarem novos ares, enfrentarem desafios, melhorarem de vida com viagens temporárias ou duradouras. Temos e teremos bons e maus imigrantes brasileiros.

Assim que o esforço tem que ser permanente e de todos os que trabalham com comunicação brasileira nos Estados Unidos, na Europa, e outras regiões, em prol da melhoria da nossa imagem. A imprensa no Brasil não tem ajudado. Continua preconceituosa em relação aos brasileiros que vivem no exterior. As noticias e as reportagens sempre em tons pejorativos, gozadores. Cores de desdém e gosto de inveja. Não há uma Política de governo, especificamente voltada para o imigrante, esse mesmo que manda algo em torno de 2 a 3 bilhões de dólares anuais para o nosso país.

Criar e manter imagem positiva nunca foi uma tarefa fácil, por isso mesmo um grande desafio. No exterior, entre muitas comunidades de imigrantes, a imagem é fundamental para o sucesso de todos os brasileiros.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Medicos Holandeses lutam contra o curandeirismo

tulipan-noticias.gifA Associação Médica holandesa fez um apelo ao governo para a aprovação de uma lei que regularize os tratamentos alternativos do país. Em outras palavras, os médicos holandeses decretaram guerra aos curandeiros do país que ultrapassarem os seus limites e interferirem no tratamento médico de um paciente.

Eles querem que somente os médicos possam diagnosticar uma doença e prescrever um tratamento. O parlamento e o ministro da Saúde holandês, Hans Hogervorst, concordam com tudo isto e logo será apresentado aos deputados um projeto de lei sobre o assunto, na tentativa de regularizar todo os tratamentos alternativos na Holanda.

Isto se deve a um recente relatório divulgado pelo Instituto Médico Legal da Holanda, analisando a morte da atriz holandesa, Sylvia Millecam, em 2001. Ela havia sido diagnosticada por seu médico, como portadora de um câncer de mama. Assustada, ela procurou uma personagem holandesa, famosa por suas curas, que até já teve programas na mídia holandesa. Trata-se de Jomanda e, segundo o que foi divulgado na época, a atriz a teria procurado e teria recebido a notícia de que não estava com câncer, mas sim, com um outro problema. A atriz teria parado o tratamento médico e morreu um tempo depois. A família da vítima, ao contrário dos médicos, não está culpando esta paranormal holandesa, ou curandeira, como muitos a denominam.

Peritos no assunto pedem que prevaleça o bom senso, ou seja: médicos dão diagnósticos e receitas; enquanto que qualquer ajuda extra, seja de quem for, deve continuar sendo bem-vinda, desde que cada parte saiba o que lhe toca.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

NOTÍCIAS DA HOLANDA

Holanda isenta cigarro de maconha de lei antifumo

O uso de cigarros puros de maconha será isento das restrições antifumo que passarão a vigorar na Holanda em três meses.

Segundo as regras, o fumo -hoje proibido em prédios e escritórios públicos- será proibido também em lugares como bares, cafés, restaurantes, clubes e teatros a partir de 1º de julho.

Entretanto, cigarros de maconha pura, hoje consumidos abertamente em locais públicos, ficarão de fora das regras.

Uma porta-voz do Ministério da Saúde holandês explicou à BBC Brasil que a regra tem como alvo o consumo de tabaco. "Se o cigarro não contiver tabaco misturado com cannabis, automaticamente as regras passam a não se aplicar", ela disse.

A permissão de fumar maconha na Holanda vem de políticas liberais introduzidas nos anos 1970. Desde então, o uso e o comércio de cannabis movimenta mais de US$ 5 bilhões por ano, de acordo com uma estimativa publicada no jornal "The Daily Telegraph".

O ministro holandês da Saúde, Ab Klink, disse que o objetivo da lei antitabaco não é combater a maconha.

"Se quisermos modificar nossa política de tolerância em relação ao uso de drogas leves, agiremos diretamente, e não através da proibição ao fumo", ele declarou ao Parlamento durante a discussão da legislação, no ano passado.

Tendência
A ofensiva antitabaco na Holanda vai ao encontro da orientação da União Européia, cujo comissário da Saúde, Markos Kyprianou, já expressou desejo de ver uma proibição total ao fumo em locais públicos em toda a Europa em questão de poucos anos.

Como em outros países na Europa, a lei antitabaco holandesa permitirá que os bares tenham áreas de fumante -mas os funcionários do estabelecimento não serão obrigados a servir clientes no recinto, afirmou o governo holandês.

"O principal objetivo da lei é proteger os trabalhadores destes estabelecimentos", disse a porta-voz do Ministério da Saúde.

Segundo números da organização Stivoro, 26% dos adultos holandeses fumava em 2006.